Sábado, Novembro 9, 2024
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Gás natural pode reduzir 10% das emissões globais de CO² do setor de energia

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O gás natural é uma solução apontada como promissora para reduzir as emissões de poluentes como o CO² em setores como a indústria e a energia. Diante de crises que impactaram diretamente na utilização de recursos para ambos os setores, como a produção de combustíveis e a manutenção de sistemas elétricos, uma grande discussão mundial se deu em torno de métodos que garantam uma independência e, consequentemente, reduzam os impactos no meio ambiente.

Segundo uma pesquisa global realizada pela “International Energy Agency (IEA)”, a substituição da produção de energia através do carvão, por usinas que utilizam o gás natural, poderiam impactar diretamente na emissão de CO² no mundo, com uma redução de até 1,2 gigatoneladas do poluente. O total representa a difusão do composto químico durante o uso de energia de 144,5 milhões de residências pelo período de um ano. O estudo também revelou que as difusões globais do setor poderiam ser diminuídas em 10% e a emissão global de CO² relacionada à energia, sofreria baixa de 4%.

De acordo com o consultor Eduardo Navarro Antonello, fundador da Golar Power e Macaw Energies, tal método representa um fator primordial para uma melhoria dos impactos causados ao meio ambiente, de forma global. “O gás natural é um componente crucial para zerar as emissões, especialmente nos países que ainda usam carvão”, afirma.

Gás natural e a redução de emissões globais de CO²

Em variadas áreas do mundo, o índice de poluição do ar, causado pela emissão de CO², traz impactos diretos nas variações climáticas e no desenvolvimento de fenômenos como a chuva ácida. Uma das principais alternativas apontadas como adequada para este trabalho é a utilização de gás natural.

No entanto, para vencer este grande desafio é necessário um estímulo à independência energética: uma forma de consumo através da mudança de paradigmas na geração de energia, consumo e reaproveitamento, eliminando poluentes à base de carvão ou petróleo e reduzindo emissões de gases de efeito estufa.

Mesmo diante de diversos pontos positivos, em 2022 o gás natural acabou voltando a ser substituído pelo carvão para a geração de energia em todo o continente europeu.Tal medida se deu pela escassez do combustível e altos preços do insumo praticados pela indústria.

E no Brasil, embora seja vasta a quantidade de produção de gás natural, que funciona muitas vezes como um combustível intermediário, possuindo menor emissão de CO² em comparação a outros combustíveis fósseis, utilizado em boa parte das termelétricas, ainda existem oito usinas movidas a carvão.

Substituição do carvão por gás natural

O Gás Natural é uma solução promissora para o setor de energia em todo o mundo. Nos países em que se utiliza o carvão, acaba sendo um elemento importante para zerar as emissões de resíduos tóxicos. Exemplo disso é a substituição feita pelos Estados Unidos em meados dos anos 80.

“Nos Estados Unidos, o gás natural já é a maior fonte de geração de energia elétrica. Essa substituição pelo carvão ajudou a reduzir as emissões do setor de energia para os níveis de meados de 1980”, diz o consultor e fundador da Golar Power e Macaw Energies, Eduardo Antonello, em artigo sobre a independência energética e redução de emissões através do gás natural. para o Portal Petróleo Hoje.

Dados de uma pesquisa do International Energy Agency (IEA), revelam que a substituição da geração de energia de carvão por usinas de energia de gás natural já existentes, seria capaz de reduzir até 1,2 gigatoneladas de emissões de CO² em todo o mundo. O número equivale às emissões do uso de energia de 144,5 milhões de residências por um ano. O levantamento aponta ainda que tal medida seria capaz de diminuir as difusões globais do setor de energia em 10% e totais de CO² relacionadas à energia em 4%.

Vantagens do Gás Natural

O gás natural oferece como uma de suas principais vantagens preços competitivos, já que o produto é comercializado no mercado internacional. Outro ponto que merece destaque é a flexibilidade da origem e o uso da alternativa como solução para a queda de produção ou importação via gasodutos, como ocorre com a Bolívia.

Com o uso do GNL o investimento em infraestrutura acaba sendo inferior ao da construção de dutovias e a confiabilidade do produto é altíssima se comparada com outras fontes renováveis de energia. Os terminais de GNL também têm sido vistos como opção para monetizar o gás do pré-sal e ter mais flexibilidade na oferta.

Investimentos podem impactar na evolução para novo sistema energético

O gás natural funciona como um combustível intermediário, pois mesmo tendo origem fóssil, possui menor emissão de CO². Mas para que seus benefícios sejam uma realidade, é preciso investimento nos setores tecnológicos e a manutenção de políticas que possam reduzir os impactos causados pelo uso de tais combustíveis ao meio ambiente, além de estratégias para fomentar a coleta, processamento e transmissão/distribuição e transporte.

A independência energética é uma proposta de substituição das fontes de geração de energia, seu consumo e reaproveitamento, eliminando matrizes poluentes, reduzindo as emissões de gases de efeito estufa e consequentemente, trazendo menores impactos ambientais.

“É fundamental fomentar este mercado, não só para a redução de emissões, como também como mais uma alternativa no caminho da independência energética e redução de custos ao consumidor final”, pontua o consultor Eduardo Navarro Antonello, fundador da Golar Power e Macaw Energies.

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